Escalada em Gaza: Israel intensifica bombardeios e Netanyahu pede evacuação imediata

Gaza City, segunda-feira, 8 de setembro de 2025 – A crise no Oriente Médio entrou em um novo estágio de tensão nesta segunda-feira, quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu que moradores de Gaza City abandonem a região “imediatamente”, em meio a uma ofensiva militar que intensificou bombardeios contra áreas densamente povoadas, incluindo prédios altos.

De acordo com agências internacionais, as Forças de Defesa de Israel (FDI) ampliaram os ataques aéreos e terrestres na região central de Gaza, provocando explosões em série e um cenário de pânico entre os civis. Testemunhas relataram ruas lotadas de famílias em fuga, muitas delas sem destino seguro diante do bloqueio de fronteiras.

Contexto e repercussão internacional

O conflito em Gaza já se estende há meses, mas a escalada desta semana é considerada uma das mais críticas desde o início da ofensiva israelense. Organizações humanitárias alertam para a possibilidade de aumento no número de vítimas civis e denunciam o risco de um colapso humanitário.

A ONU pediu cessar-fogo imediato e corredores humanitários para retirada de civis, enquanto Estados Unidos e União Europeia pressionam por uma “desescalada urgente”. No entanto, o governo israelense argumenta que os ataques são direcionados a posições estratégicas do Hamas, que estaria utilizando áreas civis como escudo.

O drama da população

Imagens que circulam em redes sociais mostram prédios destruídos, ambulâncias sobrecarregadas e famílias tentando deixar a cidade com poucos pertences. Moradores relatam falta de água, energia e suprimentos básicos em diversos bairros, reforçando o temor de uma crise humanitária sem precedentes.

“Estamos vivendo um pesadelo, não sabemos para onde ir. O céu não para de tremer com as bombas”, relatou uma moradora à imprensa internacional.

O que esperar nos próximos dias

Analistas avaliam que a ordem de evacuação pode indicar o início de uma ofensiva terrestre ainda mais agressiva em Gaza City. O movimento deve aumentar a pressão sobre países vizinhos e sobre a diplomacia internacional, em um momento em que a comunidade global já se vê dividida sobre o papel de Israel e do Hamas no prolongamento do conflito.http://jornalfactual.com.br

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