Recorde na produção agrícola e isenção de impostos mantêm alimentos essenciais mais baratos, apesar de possíveis desafios externos.
Inflação negativa em alimentos
O Brasil registrou em agosto de 2025 uma inflação negativa de 0,11%, a primeira desde agosto de 2024, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A queda foi puxada principalmente pelos grupos de habitação, alimentação e bebidas.
Produtos que mais caíram de preço
- Tomate: -13,39%
- Cebola: -8,69%
- Batata-inglesa: -8,59%
- Arroz: -2,61%
- Café moído: -2,17%
Essas reduções representam alívio direto no orçamento das famílias.
Motivos da queda
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, aponta três fatores principais:
- Produção agrícola recorde nos últimos três anos, impulsionada pelo Plano Safra.
- Investimentos na agricultura familiar, fortalecendo a produção local.
- Isenção de impostos sobre alimentos essenciais como arroz, feijão, leite e carnes.
Desafios à frente
Apesar da tendência positiva, economistas alertam que:
- A deflação dos alimentos pode desacelerar nos próximos meses.
- A alimentação no domicílio deve terminar o ano com alta de 4,94%, menor que em anos anteriores.
- Tarifas externas, como as impostas pelos Estados Unidos, podem afetar preços, embora de forma limitada.
Impacto para o consumidor
Para as famílias brasileiras, a queda nos preços significa:
- Mais poder de compra
- Alívio no orçamento doméstico
- Acesso mais fácil a produtos essenciaishttp://jornalfactual.com.br