Investigação aponta esquema organizado de concessão irregular de benefícios; STF deve decidir sobre pedidos ainda este mês.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS revelou um esquema bilionário de fraudes que colocou em risco a Previdência Social. Em um desdobramento dramático, o colegiado solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva de 21 pessoas, apontadas como líderes e operadores do esquema.
Segundo o relatório final, os investigados manipulavam sistemas internos, falsificavam documentos e aplicavam estratégias sofisticadas para aprovar benefícios irregulares. O prejuízo estimado aos cofres públicos alcança bilhões de reais, tornando o caso um dos maiores escândalos da história recente do INSS.
A CPMI alertou que a prisão preventiva é essencial para impedir destruição de provas, obstrução da investigação e novas tentativas de fraude. O relatório também propõe medidas de monitoramento contínuo, integração entre órgãos de fiscalização e a utilização de tecnologia avançada para rastrear operações suspeitas em tempo real.
O STF deve analisar os pedidos de prisão nas próximas semanas. Parlamentares e especialistas defendem que a decisão marcará um ponto de virada no combate a fraudes previdenciárias, enviando um recado claro: os responsáveis por lesar o sistema não ficarão impunes.http://jornalfactual.com.br
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