Nos céus do Pacífico, duas massas de ar colidem. A China avança como uma monção paciente, que cobre o horizonte em silêncio, mas carrega uma força imensa em suas nuvens. Os Estados Unidos surgem como ventos quentes e imprevisíveis, mudando de direção repentinamente, trazendo consigo tanto oportunidades quanto tempestades repentinas.
Cada negociação é medida como pressão atmosférica antes de um tufão. Pequenas mudanças de discurso alteram os ventos globais: tarifas se tornam ciclones, acordos comerciais viram calmarias.

E enquanto dois titãs climáticos duelam, os países menores observam como barcos frágeis no meio do oceano: esperando não serem tragados pela violência dos ventos, mas, quem sabe, aproveitando a energia deles para içar suas próprias velas.http://jornalfactual.com.br








