
O Campeonato Mundial de Natação Paralímpica chega ao fim neste sábado (27), em Singapura, e o Brasil entra na reta final em busca de um lugar entre os cinco melhores países do mundo, posição que conquistou nas duas últimas edições.
Brasil entre as potências
A equipe brasileira soma até agora 36 medalhas — sendo 12 de ouro, 15 de prata e 9 de bronze — ficando atrás apenas de Ucrânia (44 pódios) e Itália (40) no total de conquistas.
A China lidera o quadro com 16 ouros, seguida de Itália (15), Ucrânia (14), Estados Unidos (14) e Reino Unido (13).
Mesmo fora do ranking oficial por causa da suspensão imposta pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), os atletas russos, competindo como “neutros”, somaram 51 medalhas, incluindo 18 ouros — número que os colocaria na liderança.
Último dia decisivo
No encerramento do Mundial, 11 atletas brasileiros disputarão nove provas a partir das 6h59 (horário de Brasília).
Entre os destaques, estão Matheus Rheine, nos 400 m livre S11, e Mayara Petzold, já garantida na final dos 50 m borboleta S6.
Destaques da campanha
A sexta-feira (26) foi praticamente perfeita: 11 dos 12 nadadores que chegaram às finais subiram ao pódio. O Brasil faturou cinco medalhas, incluindo dois ouros e três pratas.
Brilharam nomes como Gabriel Araújo, campeão dos 50 m costas S2, conquistando seu terceiro ouro no Mundial, e Mariana Gesteira, campeã dos 100 m costas S9.
Nos revezamentos, o Brasil também manteve o alto nível, garantindo a prata nos 4×100 m medley S14 e nos 4×100 m livre para atletas com deficiência visual.
Rumo ao pódio final
Com a boa performance e a expectativa de novos pódios neste sábado, o Brasil reforça seu lugar entre as principais potências da natação paralímpica mundial.
O objetivo é fechar o Mundial de Singapura com chave de ouro — e, de preferência, no Top 5 do planeta.