
200 anos depois, a independência ainda não chegou: seguimos reféns de crises internas que ameaçam a democracia.
Enquanto o país celebra a independência histórica, corrupção, mentira e indiferença permanecem — e cada cidadão tem papel na transformação que ainda não aconteceu.
O 7 de Setembro deveria ser sinônimo de liberdade e esperança. Mais de 200 anos depois, o Brasil ainda vive refém de crises internas que ameaçam a democracia: corrupção que se recicla, mentiras que dividem famílias e indiferença que mata sonhos e vidas. A pergunta que precisamos fazer é: qual papel cada um de nós terá para mudar essa realidade?
O Brasil, hoje, está cercado. Não por muralhas ou exércitos inimigos, mas por crises que se acumulam como ondas implacáveis: corrupção que se recicla, desigualdade que persiste, intolerância que se espalha e uma descrença nas instituições que mina qualquer esperança de futuro.
O inimigo não é externo. Ele não vem em navios nem carrega bandeiras estrangeiras. O inimigo está entre nós — disfarçado em práticas antigas, ideias distorcidas e vícios que, geração após geração, corroem a alma do país.
A grande pergunta é: qual cabeça precisamos entregar?
- Será a cabeça da corrupção crônica, que transforma o serviço público em balcão de negócios e sequestra a confiança da sociedade?
- Será a cabeça da mentira, que alimenta o ódio, divide famílias, distorce a verdade e intoxica o debate público?
- Será a cabeça da indiferença, que se cala diante da fome, da pobreza e da violência que ceifa vidas todos os dias?
- Ou será a da arrogância política, que enxerga o poder como propriedade privada e transforma a nação em campo de batalha pessoal?
O sacrifício não é de pessoas, mas de posturas. O que o Brasil precisa entregar não é sangue, mas vícios. É cortar da raiz as práticas que nos mantêm reféns de crises cíclicas.
E aqui entra o peso simbólico do 7 de setembro. A data que marcou nossa independência política precisa ser reimaginada como um chamado à independência moral e social. Não basta ter nos libertado de Portugal em 1822; precisamos nos libertar agora daquilo que nos mantém cativos internamente: a corrupção, a mentira, a indiferença e a arrogância.http://jornalfactual.com.br
Independência Traída” falou por mim. Expôs tudo o que eu sentia, mas não sabia como transformar em palavras. Todo brasileiro com um mínimo de esperança e de patriotismo se reconhece nesse retrato – #representado.
Obrigado! Vamos compartilhar com outras pessoas para que cada vez mais possamos ganhar voz. E que este se torne O Gripo da
Independência coletiva.