Enquanto todos olham para as grandes tempestades, uma força discreta se move nas profundezas. A África, vasta e vibrante, ergue-se como maré silenciosa que avança lentamente, mas com poder de remodelar litorais inteiros.
Não há trovões ruidosos, mas há movimento constante. Novas lideranças surgem como ondas regulares que parecem pequenas, mas escondem a energia de um oceano. Projetos de integração, acordos regionais e vozes jovens se tornam o som de uma maré que ninguém pode deter.
As grandes potências observam de longe, como marinheiros atentos a um mar calmo, sem perceber que, no silêncio, o continente já escreve seu próprio futuro. Pois nem toda tempestade vem do céu visível — algumas começam no fundo do mar, e quando emergem, já são irresistíveis.http://jornalfactual.com.br








