
A decisão dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes colocou o sistema financeiro brasileiro em posição delicada.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, reagiu afirmando que nenhuma instituição financeira pode seguir sanções estrangeiras sem decisão da Justiça nacional. Para ele, respeitar automaticamente ordens externas seria abrir mão da soberania brasileira.
Do outro lado, a oposição pressiona. Parlamentares afirmam que ignorar a medida norte-americana pode deixar os bancos expostos a retaliações internacionais. O deputado Eduardo Bolsonaro foi direto: segundo ele, blindar Moraes significaria enfrentar os EUA e colocar o Brasil em rota de colisão com o mercado global.
O STF, por sua vez, reforça que qualquer cumprimento de sanções externas precisa passar por homologação judicial — e alerta que bancos que se anteciparem podem ser punidos.
Cenário: Tensão crescente em Brasília, cautela nas instituições financeiras e uma disputa política cada vez mais acirrada, com impacto direto na relação entre Brasil e Estados Unidos .