
Brasília, 3 de outubro de 2025 — O relógio está correndo: o presidente dos EUA, Donald Trump, deu ao Hamas um prazo de três a quatro dias para aceitar seu plano de paz de 20 pontos, visando encerrar o conflito de dois anos em Gaza. A proposta inclui um cessar-fogo imediato, troca de prisioneiros, retirada israelense gradual e a desarmamento do Hamas — uma exigência que tem gerado divisões internas no grupo.
Pressão Internacional e Divisões Internas
Líderes de países árabes e muçulmanos, como Catar, Turquia, Arábia Saudita e Egito, estão pressionando o Hamas a aceitar a proposta. No entanto, a exigência de desarmamento é um ponto crítico. O chefe militar do Hamas em Gaza, Izz al-Din al-Haddad, expressou oposição ao plano, acreditando que ele visa desmantelar o grupo independentemente de sua resposta. Além disso, líderes políticos do Hamas em Doha estão divididos, com alguns dispostos a aceitar uma versão modificada do plano, enquanto outros resistem às condições impostas.
O Que Está em Jogo
A proposta de Trump, que já recebeu apoio de Israel e de várias nações árabes, oferece uma oportunidade rara para encerrar o conflito. No entanto, a falta de detalhes no plano e a exigência de desarmamento sem um processo político claro tornam a aceitação difícil para o Hamas. A rejeição do plano pode resultar em ações militares adicionais por parte de Israel, com o apoio dos EUA.
O Que Esperar
Com o prazo se aproximando, o mundo aguarda a resposta do Hamas. A aceitação do plano pode levar a uma trégua temporária e à liberação de reféns, mas sua implementação enfrentará desafios logísticos e de segurança significativos. A situação permanece tensa, e as próximas horas serão decisivas para o futuro de Gaza e da região.http://jornalfactual.com.br
