
Em pleno século XXI, enquanto grandes cidades brasileiras celebram avanços econômicos e tecnológicos, mais de 328 mil pessoas vivem sem um teto, sem endereço e sem perspectivas claras. Isso significa que, em média, uma em cada 600 pessoas no Brasil está na rua, enfrentando fome, violência e frio todos os dias. Essa população invisível nos convida a refletir: o que estamos fazendo — ou deixando de fazer — para mudar essa realidade?
A realidade nua e crua

- Crescimento alarmante: Entre 2024 e 2025, o número de pessoas em situação de rua aumentou cerca de 25%, passando de 261 mil para mais de 328 mil.
- Perfil da população: Predominantemente homens adultos, muitos negros, com histórico de desemprego, dependência química ou violência doméstica.
- Desigualdade social: A crise das ruas é reflexo de problemas estruturais — falta de moradia, ausência de políticas públicas consistentes e evasão do Estado na proteção social.
Reflexão necessária

Não se trata apenas de números, mas de vidas humanas. Cada indivíduo sem teto carrega histórias, sonhos interrompidos e potencial desperdiçado. O que a sociedade e o Estado têm feito para transformar essa realidade? Como cidadãos, qual o papel que podemos assumir para reduzir essa desigualdade gritante?

Como agir
- Apoiar organizações sociais: Contribuições financeiras, doações ou voluntariado podem salvar vidas.
- Cobrar políticas públicas eficazes: Inclusão social, moradia e programas de reintegração são essenciais.
- Exercer empatia no dia a dia: Pequenos gestos de atenção e dignidade têm efeito imediato na vida dessas pessoas.http://jornalfactual.com.br