
São Paulo viveu em agosto de 2025 um dos meses mais secos dos últimos anos. Com apenas 13,5 milímetros de chuva — menos da metade do esperado para o período —, a capital paulista registrou o agosto mais árido desde 2020, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).
A estiagem prolongada já dura mais de 50 dias, e especialistas alertam para os impactos imediatos na cidade. A falta de chuva combinada com temperaturas acima da média histórica aumenta o risco de incêndios, queimadas e problemas respiratórios entre a população.
O maior período sem precipitação registrado na cidade foi de 62 dias, entre julho e setembro de 2012. Comparando com este histórico, agosto de 2025 se destaca não apenas pela escassez de chuva, mas também pelas mínimas de 12,4°C e máximas de 23°C, valores abaixo da média esperada para o mês, que são de 13,4°C e 24,3°C.
A Defesa Civil emitiu alertas sobre o aumento do risco de incêndios e ressaltou a importância de cuidados com a saúde, como hidratação constante e atenção à qualidade do ar, que tem piorado devido à combinação de seca e poluição urbana.
Meteorologistas projetam que o tempo seco deve se manter pelos próximos dias, com poucas chances de chuvas significativas. A população é orientada a economizar água e a ficar atenta aos alertas climáticos, enquanto São Paulo enfrenta um dos verões mais desafiadores das últimas décadas.http://jornalfactual.com.br