Mirinzal, Maranhão – 16 de agosto de 2025.
Esse será sempre lembrado como o dia em que a violência tentou calar a voz e a vida de um policial militar que dedicou 7 anos de serviço à proteção da nossa cidade.
Naquela noite, após assistir a um jogo de futebol e parar para lanchar na praça, o soldado Bruno Almeida Silva foi brutalmente surpreendido por dois criminosos armados. Eles chegaram atirando, sem dar qualquer chance de defesa. Foram três disparos: dois no peito e um na cabeça. O projétil que atingiu sua cabeça permanece alojado, causando sequelas graves – perda de movimentos no rosto, dificuldades para se alimentar, enxergar e até para ouvir.
Esse homem não é apenas um número nas estatísticas. Ele é pai de três filhos, que hoje veem o herói de suas vidas lutar diariamente pela sobrevivência. É colega de farda de tantos outros que enfrentam o crime de frente. É filho, amigo, companheiro – e, acima de tudo, vítima de uma violência covarde que não pode ser esquecida.
Infelizmente, parte da imprensa local divulgou informações distorcidas, afirmando que ele estaria fardado e em outro horário. Essa versão não condiz com a realidade. Há fotos e vídeos que comprovam: o soldado estava de folga, em trajes civis, apenas vivendo um momento de lazer como qualquer cidadão tem direito.
Até agora, apenas um dos dois criminosos foi identificado, mas ambos seguem foragidos. Cada dia de liberdade desses agressores aumenta a dor da família, a sensação de impunidade e a revolta de todos nós que acreditamos na justiça.
Nome: Felipe Almeida Teles

Por isso, esta carta é um grito coletivo:
- Para que a verdade seja respeitada.
- Para que a imprensa não trate vítimas com descaso.
- Para que as autoridades intensifiquem a busca e capturem imediatamente os responsáveis por essa barbaridade.
- Para que a sociedade não se cale diante de mais um servidor público abandonado à própria sorte.
O soldado de Mirinzal sobreviveu ao ataque, mas trava todos os dias a luta pela dignidade e pela qualidade de vida. Ele precisa de nós. Sua família precisa de nós.
Não permitamos que esse caso caia no esquecimento.
Não deixemos que a impunidade fale mais alto que a justiça.
Atenciosamente,
Luana Marinho – Vendedora







