
A 36ª Bienal de São Paulo abriu suas portas ao público no último sábado, 6 de setembro de 2025, no icônico Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. Com entrada gratuita, esta edição se destaca como a mais longa e abrangente da história da Bienal, permanecendo em cartaz até 11 de janeiro de 2026.
Uma experiência inclusiva e plural
Intitulada “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”, a mostra propõe reflexões profundas sobre a humanidade, reunindo saberes de diferentes culturas e promovendo a diversidade. A curadoria é liderada por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, com uma equipe de co-curadores que inclui Alya Sebti, Anna Roberta Goetz, Thiago de Paula Souza, Keyna Eleison e Henriette Gallus. O conceito central é repensar a “humanidade”, valorizando saberes indígenas, afrodescendentes, queer e feministas, rompendo com narrativas tradicionais.
Seis capítulos para refletir
A exposição está organizada em seis capítulos temáticos, cada um explorando aspectos da vida humana como deslocamentos, migrações, cosmologias plurais, transformações sociais e resistência estética. Ao todo, 125 artistas e coletivos do mundo inteiro participam, com obras que incluem instalações imersivas, performances e experiências interativas.
Além disso, a Bienal traz o projeto “Aparições”, em parceria com a plataforma WAVA, que utiliza realidade aumentada para expandir a experiência para além do pavilhão, chegando a espaços públicos do Parque Ibirapuera e até locais internacionais.
Inovação e participação global
Antes da abertura, a curadoria realizou rituais de invocação em lugares como Marrakesh, Zanzibar, Guadalupe e Tóquio, conectando a Bienal a um processo global de construção artística e preparando o terreno para a experiência paulista.
Segundo Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal, esta edição foi estrategicamente prolongada para atrair famílias, jovens e turistas, tornando a arte acessível a todos.
Por que visitar?
- Entrada gratuita durante todo o período.
- Mais de 125 artistas de diversas partes do mundo.
- Experiências de realidade aumentada e performances ao vivo.
- Reflexões sobre humanidade, diversidade e resistência cultural.
- Atividades educativas, visitas guiadas e debates sobre arte contemporânea.
A 36ª Bienal de São Paulo não é apenas uma exposição de arte, mas um convite a repensar o mundo e nossas relações humanas. Um evento que transforma o olhar, inspira diálogos e celebra a diversidade cultural de maneira inédita.http://jornalfactual.com.br