Inês Theodoro
Iniciativa itinerante da Energisa percorrerá aldeias São João, Canoanã e Txuiri entre os dias 7 e 9 de outubro
As famílias indígenas das aldeias São João, Canoanã e Txuiri, em Formoso do Araguaia, terão a oportunidade de negociar débitos em aberto com a Energisa de forma facilitada entre os dias 7 e 9 de outubro. A ação itinerante é fruto de uma parceria da distribuidora com a Coordenação das Organizações Indígenas do Povo Javaé da Ilha do Bananal (Conjaba), com a Prefeitura de Formoso do Araguaia e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
As visitas em campo são uma forma de facilitar o acesso à campanha para os povos indígenas, e promovem negociações com entradas reduzidas, maior flexibilidade no parcelamento e isenção de multas e juros, adaptando-se à realidade financeira das famílias.
“O Regulariza Energisa é uma iniciativa da distribuidora que oferece condições especiais para clientes com débitos antigos, facilitando a regularização da situação financeira com descontos. O programa busca viabilizar a retomada do acesso ao crédito, restaurar o vínculo com a empresa e contribuir para a dignidade econômica dos consumidores. Atualmente 1.175 indígenas foram contemplados nessa iniciativa em todo o Estado”, explica o coordenador comercial da Energisa Tocantins, Erick Honório.
Ao longo da programação, as famílias também terão acesso aos serviços ofertados nas agências como troca de titularidade, solicitação de nova ligação e emissão de segunda via de contas.
Tarifa Social
Em parceria com a Prefeitura de Formoso do Araguaia e o Cras, as famílias indígenas também poderão se cadastrar na Tarifa Social de Energia Elétrica. Atualmente no Tocantins, 2.409 famílias indígenas estão aptas, mas ainda não se cadastraram no programa.
Para ter acesso ao benefício, concedido pelo Governo Federal, é preciso estar inserido no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e com os dados atualizados junto ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município em que reside. No caso de famílias indígenas, também é necessário apresentar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani) no ato do cadastro.
O consumo mensal da residência, para isenção total do pagamento da conta de energia, deve ser de até 80 kW/h por mês, e a renda, de até meio salário-mínimo por pessoa. Caso o consumo ultrapasse o limite estipulado, a cobrança é realizada conforme valores homologados na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Para o Coordenador Geral da Conjaba, Vantuires Oliveira Martins Javaé, fazer parte da ação é unir forças em prol da valorização e inclusão dos povos indígenas. “Em diálogo com a Energisa, especialmente com o diretor Alankardek Moreira, uma pessoa muito sensível a causa indígena, tivemos a graça de fazer parte dessa parceria para atender nossas comunidades e assim promover a participação das famílias no programa da Tarifa Social. Ter a oportunidade de promover a regularização dos cadastros e negociação de débitos de maneira facilitada melhora as expectativas e renova as esperanças de um futuro melhor para todos”.
Programação
- 7 de outubro (terça-feira): Aldeia São João, na Escola Indígena Temanaré
- 8 de outubro (quarta-feira): Aldeia Canoanã, na Escola Indígena Tainá
- 9 de outubro (quinta-feira): Aldeia Txuiri, na Escola Indígena Txuri Hiná
Fonte: ASCOM /ETO
